segunda-feira, 13 de agosto de 2012

SÍNDROME DA PERFEIÇÃO

Mt.19:21 – “Se quiseres ser perfeito vai, vende tudo o que tendes e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem e segue-me.”
A mania de perfeição nos transforma em críticos severos que, ao menor deslize, tem um dedo em riste apontado para os infratores.
Ninguém é perfeito! Esta síndrome da perfeição nos leva a magoar as pessoas que mais amamos.
Se olharmos bem de perto, sempre acharemos do que reclamar. Haverá sempre um senão para os que sofrem deste mal.
Intolerância e insatisfação tornam as pessoas amargas e fazem-nas esquecer que Deus é misericordioso e que a sua bondade se renova a cada manhã.
A única maneira saudável de viver é mantendo os olhos fixos em Jesus, olhando para o alto, para o autor e consumidor de nossa fé.
Fil.4:8 – “Tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for amável, tudo o que for puro,  tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nestas coisas.”
Nossos olhos são o espelho de nossa alma. Se nossos olhos forem bons, refletiremos a luz, e os pontos obscuros não terão nenhum destaque.
Citamos como exemplo os israelitas que atravessaram o deserto: depois de terem assistido a todos os sinais e maravilhas de sua libertação, criticaram Moisés pela falta dos alhos e das cebolas.
A insatisfação pessoal acaba atingindo os que estão mais próximos e cujo desejo é viver bem e pacificamente.
Is.26:3 – “Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti, porque confia em Ti.”
Sinceramente, eu gostaria de saber o que passou pela cabeça de Adão e Eva: além de todo o conforto em que viviam no Éden, o que poderia ser melhor do que ser visitado diariamente pelo Senhor? Foi justamente o desejo de achar defeito naquilo que já era muito bom...
Se conseguirmos enxergar o que nos impede de seguir os passos de Jesus e assim alcançarmos a vida eterna, precisamos abandonar nosso desejo de perfeição, deixar os velhos hábitos. E, como sugeriu Jesus, desapegarmo-nos das riquezas antigas, que nos davam prazer e credibilidade, para sermos livres e dignos de simplesmente servir ao Senhor.




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