Deus não tem prazer em nossa dor, mas a dor
causada por Ele serve para nos desviar de um mal maior, serve para nossa cura e
libertação completa. A dor serve como um alarme de nosso corpo, informando que
alguma coisa não vai bem.
Nosso primeiro pensamento, quando sentimos uma
dor, é negativo, mas se nosso corpo não reagisse desta forma, como poderíamos
tirar nossa mão de um fogo ardente, curar uma picada de inseto, reagir quando
algo nos impede de respirar?
Pv.27:5 – “Melhor é a repreensão aberta que o
amor encoberto.”
As feridas abertas são mais fáceis de limpar
para a completa cicatrização.
Não somos ensinados a perder ou a sofrer, mas
isto não nos deixa imunes à dor ou ao sofrimento. A vida nos apresenta
situações-limite, e para transpor estes limites precisamos deixar de lado a autopiedade, a murmuração, o descontrole e a incredulidade.
II Co.5:17b – “As coisas velhas já passaram;
eis que tudo se fez novo.”
Dependendo do processo de cura, há
necessidade de que as feridas sejam reabertas e limpas, pois a cicatrização só
acontece quando toda a sujeira é removida.
Na área emocional, quando cultivamos amargura,
nos distanciamos da cura e somente com o arrependimento é que conseguimos nos
reaproximar de Deus.
Sl.141:5 – “Fira-me o justo, será isto uma
benignidade; repreenda-me e será um excelente óleo.”
Submetemo-nos a Deus, ainda que não nos
pareça agradável, é a verdadeira solução, porque é melhor cair nas mãos de Deus
do que na dos homens.
Davi, o homem segundo o coração de Deus,
instigado por Satanás fez um recenseamento sem a autorização do Senhor: como
consequência, todo o Israel foi punido. Davi, diante da proposta para sua
punição, falou a Gade, o vidente:
I Cr. 21:13 – “Estou em grande angústia; caia
eu pois nas mãos do Senhor, porque muitíssimas são as suas misericórdias; mas
que eu não caia nas mãos dos homens.”
As misericórdias do Senhor são a causa de não
sermos consumidos, pois são renovadas a cada manhã.
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