Rom.12:1 – “Mas não vos conformeis com o mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento.”
Atualmente vivemos uma inversão de valores:
amamos coisas que são para ser usadas, desejamos ter mais e mais, e a insatisfação
é tanta que nada nos basta. E o pior é que deixamos de amar as pessoas...
Mc.8:22 – “E chegou em Betsaida; e
troxeram-lhe um cego e rogaram-lhe para que o tocasse.”
Jesus levou este cego para fora da cidade,
e, impondo-lhe as mãos, perguntou: Que vês?
Sua resposta
foi: 'Vejo homens como árvores'. Sua cura só foi completada depois do segundo
toque de Jesus, porque este homem ainda não havia entendido a qualidade de seu amor!
Pessoas são para ser amadas: ver os homens como
coisas é uma distorção e uma perversão. Seres humanos não são objetos
para serem usados. Seu cônjuge não é uma coisa, e seus filhos tampouco. Em
nossa vida secular precisamos aprender a amar nossos queridos com o amor de
Deus, que é incondicional.
A ordem expressa de Jesus para este cego foi
que permanecesse fora da aldeia. Colocando-nos à parte, ampliamos a
visão, pois saímos do meio corrosivo onde há discórdia, inimizade, divisão,
onde o amor ainda não foi estabelecido. É a partir do lado de fora que temos a clareza para enxergar o que realmente está
acontecendo.
Deus é luz, e aonde a luz chega, as trevas são
dissipadas.
Quando recebemos a direção de Deus, cientes
da cura de nossa cegueira espiritual, não podemos retroceder e recair nos antigos hábitos.
Um dos maiores problemas do povo de Deus na
retirada do Egito foi que, ante qualquer dificuldade, o povo
reclamava, dizendo que preferia voltar. Nunca
desista, não queira voltar atrás, não podemos retroceder quando nos comprometemos
com Deus.
As práticas antigas não devem ser recuperadas. Se Jesus nos tirou das trevas para a sua luz, não olhe para trás. Esta é a
posição que assumimos quando aceitamos a proposta de Jesus de sairmos da
aldeia.
Um corinho muito conhecido nos faz lembrar
como temos que agir:
- Não temas, segue adiante e não olhes para
trás, segura na mão de Deus e vai.
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