A sucessão de atos corruptos e malignos nos meios políticos nos deixam perplexos!
Diante de tantos deslizes e de tanta ambição vemos que
o deus destes senhores é Mamon.
Na Palavra está escrito que não podemos servir a dois
senhores. Mamon é o deus das riquezas.
Todos os meios ilícitos de alcançar o objetivo de
quanto mais dinheiro melhor desfilam diante de nossos olhos e não sabemos
avaliar sequer as cifras mencionadas em mensalões, em extorsões, em compras
superfaturadas.
É dinheiro extraviado para drogas, o sistema bancário
corrompido por lavagem de tal dinheiro, compra de armamentos para financiar o
terrorismo, guerras inventadas com o objetivo de lucro para as empresas que
produzem armas. Projeto de combate à fome, mas vemos os famintos morrendo de
inanição.
As autoridades sendo corrompidas, a justiça silenciada
pelo poder, e quem deve ser defendido, por ser testemunha de algum ato ilegal,
passa a ser acusado e se reverte o quadro para réu e culpado.
Onde estão os valores ensinados por nossos pais, onde
estão os princípios familiares herdados, de acordo com os quais bastava um fio
de barba para que houvesse uma aliança de homens honestos, que cumpriam o que
prometiam?
Onde está o senhorio de Cristo sobre estas vidas?
Roubo, falsidade e mentira é o padrão desta nova
ordem. A solidariedade, o amor e a lealdade são padrões abandonados, esquecidos
num passado distante. Nossas esperanças estão sendo frustradas diante de tantas
falcatruas.
Mt.23:1,2 – “Então falou Jesus à multidão dizendo aos
seus discípulos:Na cadeira de Moisés estão assentados os escribas e os
fariseus.”
Faço um paralelo comparativo com a câmara dos
deputados e senadores, que usam do seu poder representativo para emitirem as
leis que regem nosso país.
Mt.23:3 – “Observai e praticai tudo o que vos
disserem, mas não procedais em conformidade com suas obras, porque dizem e não
praticam.”
Políticos de forma em geral tem um excelente discurso,
mas seu procedimento muitas vezes, não correspondem aquilo que pregam:
É o conhecido façam o que eu digo, mas não façam o que
eu faço...
Estão tão envolvidos em práticas escusas de corrupção
e roubo que nem mais nos surpreende suas atitudes.
Mt.23:4 – “Pois atam fardos pesados e difíceis de
suportar e os põem aos ombros dos homens, eles porém, nem com o dedo querem
movê-los.”
Realmente, o homem trabalhador e honesto é quem assume
os encargos sociais, pagando os altos impostos para manter a mordomia desta
porção de assaltantes.
Mt.23:5 – “E fazem todas as obras a fim de serem
vistos pelos homens.”
São as obras faraônicas, muitas vezes incompletas e
com superfaturamento, fazendo com que os que pagam o preço, se sintam roubados.
Mt.23:6,7 – “Amam os primeiros lugares, saudações nas
praças, e o serem chamados pelos homens: Rabi.”
A presunção, o orgulho e a vaidade é o que rege a vida
destes que deveriam ser nossos servidores, pois foram homens eleitos pelo povo
para assumirem estes postos para representar nossos anseios de uma vida melhor
com mais recursos para a saúde, a educação e a boa ordem.
Neste discurso feito por Jesus sobre os escribas e
fariseus, chamou-os de hipócritas. Podemos dizer que este cenário nos reporta
ao que vivemos em nosso país, quando vemos diante de nossos olhos um desfile de
mentiras e hipocrisias que nos deixam sem vontade para votar, pois está sendo
muito difícil encontrar “a agulha” no meio deste palheiro.
Mt.23:25 – “Ai de vós escribas e fariseus hipócritas,
pois que limpais o exterior do copo e do prato, mas o interior está cheio de
rapina e iniquidade.”
Mais uma vez está chegando o tempo das eleições...
O tempo em que somos obrigados a exercer a cidadania
neste país pseudo- democrático, pois se realmente fosse democrático, o voto não
seria obrigatório.
Que nesta oportunidade possamos avaliar a qualidade
dos candidatos, se é que ainda restem alguns que mereçam nosso voto de
confiança. Que possamos ter a sabedoria dos céus para que revertermos o atual
estado pelo qual estamos passando.
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