sábado, 13 de setembro de 2008

A SARÇA ARDENTE

Ex.3:2,3 – “E apareceu-lhe o anjo do Senhor do meio de uma sarça: e eis que olhou e a sarça ardia no fogo e não se consumia. E Moisés disse: Agora me virarei para lá e verei esta grande visão, porque a sarça não se queima.”
Depois de sua fuga para o deserto, durante quarenta anos Moisés viveu a expectativa de que algo de novo lhe aconteceria... Ao deparar com a sarça ardente, sentiu que estava recebendo uma visão de Deus, pois esta não se consumia.
Ao pisar neste território santo, Deus passou a dar-lhe instruções para tirar o povo que estava no cativeiro. A instrução e a autoridade dada a Moisés eram a única forma de vencer o império do Egito.
Ex.3:10 – “Vem agora, pois, e eu te enviarei a Faraó, para que tires o meu povo (os filhos de Israel) do Egito.”
Ao receber esta autoridade, Moisés estava tomando posse da Terra Prometida.
Somente o fogo ardente, que não pode ser apagado, é capaz de destruir o fogo estranho. O império das trevas não pode resistir ao fogo de Deus.
Eli, sacerdote do Senhor, tinha dois filhos que queimavam fogo estranho diante do altar de Deus e eram considerados filhos de Belial.
I Sam.2:12 – “Eram porém os filhos de Eli filhos de Belial, não conheciam ao Senhor.”
O reino das trevas tenta inutilmente imitar com fogo estranho o fogo eterno de Deus. Magos e feiticeiros, durante todo o processo das pragas do Egito, tentaram imitar as pragas enviadas por Deus para que Faraó se submetesse e libertasse o povo do cativeiro.
Ex.10:1 – “Os filhos de Aarão, Nadabe e Abiu, tomaram cada um seu incensário e puseram nele fogo, e colocaram incenso sobre ele e ofereceram fogo estranho perante o Senhor, o que não lhes ordenara.”
Deus não aceita ofertas impuras e não divide sua glória com ninguém. Apesar de os filhos de Aarão pertencerem à classe dos sacerdotes, desobedeceram aos preceitos e foram mortos diante do altar. Não foi sequer permitido a seu pai e irmãos lamentar suas mortes.
Ex.10:6 – “E Moisés disse a Aarão e seus filhos Eleazar e Itamar: não descobrireis as vossas cabeças, nem rasgareis as vossas vestes, para que não morrais nem venha grande indignação sobre toda a congregação; mas vossos irmãos e toda a casa de Israel, lamentem este incêndio que o Senhor acendeu.”
Uma das manifestações de luto era raspar a cabeça e rasgar as vestes. Este caso de grave desobediência mereceu punição severa: a proibição do luto público.
Ex.30:9 – “Não oferecereis sobre ele (o altar) incenso estranho, nem holocausto, nem oferta, nem derramarei sobre ele libações.”
Estas ordens eram dadas a Arão e seus filhos, pois eram sacerdotes da casa de Deus, e os que não cumprissem suas determinações estavam condenados a morte. A punição severa fazia parte da disciplina do povo de Deus, que tinha grande dificuldade com a obediência.
O reino de Deus não pode ser abalado por fogo estranho.
Hb.12:28 – “Por isso, tendo recebido um reino que não pode ser abalado, retenhamos a graça, pela qual servimos a Deus agradavelmente, com reverência e piedade.”
O santo e o profano não podem ser misturados. Diante de um Deus santo e puro, o impuro fica fora de seus arraiais.

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