Atualmente vivemos uma inversão de valores: amamos coisas que são para ser usadas, desejamos ter mais e mais e a insatisfação é tanta, que nada basta; e deixamos de amar as pessoas...
Mc.8:22 – “E chegou em Betsaida; e trouxeram-lhe um cego e rogaram-lhe para que o tocasse.”
Jesus levou este cego para fora da cidade, impondo-lhe as mãos lhe perguntou: Que vês?
Sua resposta foi: Vejo homens como árvores. Sua cura só foi completada depois do segundo toque de Jesus, porque este homem ainda não havia entendido a qualidade do amor de Jesus!
Pessoas são para ser amadas e ver homens como coisas, é uma distorção, e muitos estão vendo os seres humanos como objetos para serem usados. Seu cônjuge não é uma coisa e seus filhos também não. Em nossa vida secular precisamos aprender a amar nossos queridos com o amor de Deus, que é incondicional.
A ordem expressa de Jesus para este cego foi que não entrasse na aldeia, mas deveria sair da aldeia. Colocando-se à parte, amplia-se a visão, pois saímos do meio corrosivo onde há discórdia, inimizade, divisão, onde o amor ainda não foi estabelecido, e é do lado de fora que temos a clareza para enxergar o que realmente está acontecendo.
Deus é luz, e onde a luz chega, as trevas são dissipadas.
Quando recebemos a direção de Deus e ciente da cura de nossa cegueira espiritual, não podemos retroceder, porque estaremos fora dos antigos princípios.
Um dos maiores problemas do povo de Deus, na retirada do Egito era que qualquer dificuldade que se apresentasse, o povo reclamava dizendo que preferiam voltar de onde haviam sido tirados da escravidão a que eram submetidos. Nunca desista, não queira voltar atrás, não podemos retroceder quando nos comprometemos com Deus.
As práticas antigas não devem ser recuperadas e se Jesus nos tirou das trevas para a sua luz não olhe para trás. Está é a posição que assumimos quando aceitamos a proposta de Jesus de sairmos da aldeia.
Um corinho muito conhecido nos faz lembrar como temos que agir:
- Não temas, segue adiante e não olhes para trás, segura na mão de Deus e vai.
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