Lc.8:15 – “E a semente que caiu em boa terra, esses são os que ouvindo a palavra, a conservou com um coração honesto e bom, e dão frutos com perseverança.”
Se em nossos corações conservarmos resquícios
de mágoas e ressentimento, a Palavra de Deus plantada em nós cessa de
produzir frutos.
Quando conservamos raízes de amargura,
deixamos de desfrutar as benignidades do Senhor, porque fechamos nossos
corações para receber as bênçãos: ficamos encarcerados em nós mesmos, não
permitindo que a graça de Deus flua.
Estamos frustrando os desígnios de Deus e os
nossos; e nos tornamos solitários espiritualmente, pois perdemos a comunhão com
Deus e com os homens, cheios de egoísmo e autopiedade.
Essas atitudes deixam também mania de
perseguição e de rejeição. A intolerância e a intransigência nos levam a uma
vida solitária.
Jo.12:24 – “Se o grão de trigo não morrer,
ele fica só.”
Morrer para o nosso “eu” é uma tarefa árdua,
que para ser empreendida precisa de uma
boa administração...
Pv.18:1 – “O solitário busca seu próprio
interesse e insurge-se contra a verdadeira sabedoria.”
O solitário se abriga num mundo próprio, pois
presume que o seu isolamento o protege de novas feridas e também para que
ninguém possa confrontar suas falhas, pois não admite críticas.
É isto que sucede com o anacoreta, que se
isola do mundo por não concordar com o que o mundo lhe oferece, como as pessoas
agem, reagem, e o que pensam. É o seu inconformismo que o leva a esta solidão.
Fica aqui uma pergunta:
– E você, já morreu hoje?
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