Jo – 11:1 –“ Estava então enfermo Lázaro de Betânia, aldeia de Maria e
de sua irmã Marta.”
Apesar da morte de Lázaro ser um fato ocorrido na
época de Jesus, e mesmo não havendo nenhuma comprovação de que era leproso,
isto nos leva a uma reflexão para o nosso tempo:
Sua morte, seu corpo sendo sepultado, significa a
morte do velho homem, com todos os seus pecados.
Sua doença: poderia ter sido a lepra – doença de pele
que vai tornando as partes do corpo insensíveis até chegar ao ponto de cair unhas,
os dentes se atrofiam para dentro das gengivas, e as juntas dos dedos, depois de deformadas
ficam carcomidas. Internamente, este processo de destruição contínua e vai se
alastrando, e em estágios mais graves, as pessoas não conseguem mais falar,
pois todas as mucosas são destruídas.
Pouco a pouco esta doença pode ter tomado conta do
corpo de Lázaro, causando-lhe a morte!
Assim acontece com nossos pecados porque tem o mesmo
poder destruidor em nossas vidas. Começa trazendo insensibilidade e dia a dia
vai corroendo até que todos os bons conceitos interiores sejam totalmente
apagados.
O motivo pelo qual Jesus não estava presente quando
agravou a doença de Lázaro, e nem mesmo quando veio a falecer, foi que através
deste fato ficasse manifesta a glória e o poder de Deus.
Quando Jesus chegou e pediu que fosse aberto seu
túmulo, Maria obstou dizendo que o defunto já cheirava mal, pois estava morto
há quatro dias, mas o Senhor lhe disse:
Jo.11:40 – “ Não te
hei dito, que se creres, verás a
gloria de Deus?”
Em Isaías fala que nossas justiças são trapos de
imundícia, refere-se aos mesmos trapos que cobriam os leprosos.
Is.64:6 – “Mas todos nós somos como o imundo, e todas
as nossas justiças, como trapo da imundícia; e todos nós caímos como a folha, e
as nossas culpas como o vento, nos arrebatam.”
Ao se levantar da tumba, Jesus deu a ordem para que
tirassem todas as faixas que envolviam o corpo de Lázaro. Lázaro ressurgiu para
uma nova vida, mas seus pecados ficaram ali sepultados.
A ressurreição de Lázaro deixa claro o sepultamento do
velho homem com todas as suas concupiscências!
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