Lc.18:10 – “Dois homens subiram ao templo a orar: um era fariseu, e o outro, publicano.”
Fariseu:
esta palavra significa separado para Deus. Os fariseus pertenciam a uma das
principais seitas judaicas; eram também conhecidos como hasidini, ou seja, os
santos de Deus. Reconhecidos e temidos pelo povo, transformaram-se em
legalistas, exigindo que a severidade do Antigo Testamento, do “olho por olho, dente
por dente”, fosse cumprida literalmente. Mas, quando eles mesmos tinham que
cumpri-la por seus próprios delitos, tentavam contorná-la. Foi por este motivo que
o Senhor Jesus os chamou de hipócritas.
Os
publicanos pertenciam à classe dos cobradores de impostos: eram agentes do
governo romano. Muitas vezes cobravam juros extorsivos, e por este motivo eram
odiados pelo povo.
Esta
parábola em que os dois homens se apresentam no Templo mostra o
penitente publicano em contraste com o orgulhoso fariseu. Vemos que o fariseu
estava se exaltando de suas boas qualidades, enquanto o publicano reconhecia
sua própria miséria como pecador.
Qual
destas orações atingiram o coração de Deus?
Para
o Senhor, não existem dois pesos e duas medidas. Quando reconhecemos nossas
fraquezas, certamente recebemos o perdão.
Rom.3:23
– “Todos pecaram e destituídos estão da gloria de Deus.”
A
glória de Deus só se manifesta quando pedimos perdão e, ao sermos perdoados,
agradecemos a Deus por sua graça e misericórdia. O Senhor nos aceita em
qualquer situação, mas um coração sincero e agradecido jamais será rejeitado
(Sl.51:17).
Mt.6:5
– “E, quando orardes, não sejais como os hipócritas, pois se comprazem em orar
em pé nas sinagogas, e nas esquinas das ruas para serem vistos pelos homens. Em
verdade vos digo que já receberam o seu galardão.”
Quando
somos arrogantes e confiamos em nossa justiça própria, podemos receber a
exaltação dos homens, mas somente Deus sonda os corações (Sl;139:1).
Esta
era a situação do fariseu: sua auto-estima estava sendo alimentada por
homens, não por Deus.
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