Ex.21:5 – “Mas se aquele servo expressamente
disser: Eu amo ao meu senhor, a minha mulher e meus filhos e não quero sair
livre.”
A lei mosaica determinava que após um período
de seis anos o servo seria libertado, mas muitas vezes estes se recusavam sair
da presença do seu senhor, pois durante o tempo em que serviram haviam
constituído família e não querendo apartar-se deles preferiam continuar
servindo ao seu senhor, voluntariamente.
Ex.21:6 – “Então o seu senhor o levará aos
juízes, e o fará chegar à porta, ou ao umbral da porta, e o seu senhor lhe
furará a orelha com uma sovela, e ele o servirá para sempre.”
O sétimo ano era considerado o ano da
remissão, onde os estrangeiros, os endividados e os escravos eram livres, perdoados
das dividas e abençoados. A ordem era:
Deut.15:18 – “Não sejas duro aos teus olhos,
quando despedi-los libertos de ti; pois seis anos te serviu em equivalência ao
dobro do salário do diarista, assim o Senhor teu Deus te abençoará em tudo o
que fizeres.”
Mas havia sempre aqueles que criavam vínculos
profundos com seus patrões e resolviam de moto próprio servi-los
voluntariamente.
Deut.15:16 – “Porém se ele te disser: Não
sairei de ti, porquanto te amo a ti, e a tua casa, por estar bem contigo.”
Ouso lhe perguntar: Qual é a sua situação no
dia de hoje: Continua sendo servo querendo sair da presença do seu Senhor pois
já se passaram seis anos, ou prefere continuar servi-lo voluntariamente?
Para continuarmos sendo servos voluntários
recebemos uma marca: orelha furada marca que distingue dos demais porque a
escolha foi espontânea, pois servo comum não fica para sempre na casa do Pai.
Jesus nos foi apresentado como servo:
Zac.3:8 – Ouve pois, Josué, sumo-sacerdote,
tu e teus companheiros que se apresentam diante de ti, porque são homens
portentosos; eis que farei vir o meu servo, o Renovo.
Jesus, o Renovo da Nova Aliança, veio ao
mundo como servo.
Mt.12:18 – “Eis aqui o meu servo, a quem
escolhi, o meu amado, em quem minha alma se compraz, porei nele o meu espírito
e anunciará aos gentios o juízo.”
Jesus o fez voluntariamente, saindo da casa
do Pai e habitando entre nós para fazermos parte de sua família. Deixou-nos um
exemplo a seguir:
Mt.23:11 – “Porém o maior entre vós será
servo.”
Fil.2:7 – “Aniquilou-se a si mesmo, tomando a
forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens.”
É através da nossa vontade de vivermos uma
nova vida que poderemos receber as marcas de nosso serviço voluntário: orelha
furada.
Jô.15:15 – Já não vos chamo de servos, porque
servo não sabe o que faz o seu senhor,
mas de amigos, porque tudo o quanto ouvi de meu Pai, vos tenho feito
conhecer.”
O servo de orelha furada é propriedade eterna
do Senhor e não aceita alforria, abre mão dos seus sonhos e de sua liberdade,
não tem mais nome, não tem mais vontade própria. A sua vontade e fazer a
vontade do Senhor é ter um coração sempre disposto a obedecer.
A escolha é individual e temos
livre-arbítrio, o trabalho é espontâneo, voluntário.
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