Está
comprovado cientificamente que a ira contida a mágoa e o ressentimento
atingem nosso físico produzindo uma espécie de envenenamento em nossas células,
atingindo de forma assustadora nosso cérebro, circulação sanguínea e coluna. Na
bíblia está escrito : ” Irai-vos, mas não pequeis, não deixais que o sol se
ponha sobre a tua ira.” (Ef.4:26)
Colocando
isto numa linguagem mais simples: podemos ter até reações de ira, mas passado o
momento, devemos ponderar e mesmo que nossos motivos sejam maiores e verdadeiros
temos que liberar a pessoa que nos provocou tal reação. Existem vários estágios
da ira:
1) Irritação – provocada por um
congestionamento de trânsito, crianças gritando, barulhos constantes e ensurdecedores,
crises financeiras, impaciência.
2) Indignação – sentimento de injustiça,
expressadas as vezes por atos de violência.
3) Cólera – desejo de vingança, de revide,
de defesa.
4) Fúria – perda temporária de sanidade, de
ataque brutal, geralmente geradas através de conflitos domésticos mal resolvidos.
5) Raiva – este é o nível mais intenso da
ira. A pessoa enraivecida pode cometer um crime sem ter a verdadeira noção do
que está acontecendo. É a perda total do equilíbrio emocional.
Se
você se sentir propenso à ira violenta e à brutalidade, seria prudente recuar e
se perguntar: Do que você tem medo ? Da derrota, da humilhação, da fraqueza, de
ser exposto, de sua incapacidade de lidar com os problemas ?
A
tirania, o despotismo na maioria das vezes é uma forma de ocultar o verdadeiro
sentimento de fraqueza e de medo.
Ressentimento
é a transformação de nossas feridas em ódio. É nossa decisão transformar uma
ofensa em um amargo rancor. É um fogo destruidor de nossas almas.
Todo
cristão, em algum momento de sua vida, tem reações de ira quando é injustiçado,
quando é vítima de violência ou qualquer outra manifestação da maldade. Sabemos
que o mundo jaz no maligno e não passamos a vida incólumes à
violência. Como devemos proceder diante de tais circunstâncias?
-
Não se defenda! Deixe que nosso árbitro, Jesus, decida sua causa. Ele é a
nossa justiça.
Anistia
em grego é amnésia, esquecimento
total. Mas como anistiar nosso próximo se ainda as feridas estão abertas?
-
Usando nossos recursos de cidadãos dos céus, pedindo a interferência de Jesus.
Pedro,
o discípulo mais inquiridor certa vez perguntou a Jesus: Quantas vezes devemos
perdoar? Sete vezes? (Mt.18:22)
O
mestre lhe respondeu: Não sete, mas setenta vezes sete, por dia, querendo dizer
infinitamente. Não importa nossas razões, o que importa é a obediência,
porque perdoar não é um ato espontâneo, mas um mandamento.
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