quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

IRA




Está comprovado cientificamente que a ira  contida a mágoa e o ressentimento atingem nosso físico produzindo uma espécie de envenenamento em nossas células, atingindo de forma assustadora nosso cérebro, circulação sanguínea e coluna. Na bíblia está escrito : ” Irai-vos, mas não pequeis, não deixais que o sol se ponha sobre a tua ira.” (Ef.4:26)
Colocando isto numa linguagem mais simples: podemos ter até reações de ira, mas passado o momento, devemos ponderar e mesmo que nossos motivos sejam maiores e verdadeiros temos que liberar a pessoa que nos provocou tal reação. Existem vários estágios da ira:
1)        Irritação – provocada por um congestionamento de trânsito, crianças gritando, barulhos constantes e ensurdecedores, crises financeiras, impaciência.
2)        Indignação – sentimento de injustiça, expressadas as vezes por atos de violência.
3)        Cólera – desejo de vingança, de revide, de defesa.
4)        Fúria – perda temporária de sanidade, de ataque brutal, geralmente geradas através de conflitos domésticos mal resolvidos.
5)        Raiva – este é o nível mais intenso da ira. A pessoa enraivecida pode cometer um crime sem ter a verdadeira noção do que está acontecendo. É a perda total do equilíbrio emocional.
Se você se sentir propenso à ira violenta e à brutalidade, seria prudente recuar e se perguntar: Do que você tem medo ? Da derrota, da humilhação, da fraqueza, de ser exposto, de sua incapacidade de lidar com os problemas ?
A tirania, o despotismo na maioria das vezes é uma forma de ocultar o verdadeiro sentimento de fraqueza e de medo.
Ressentimento é a transformação de nossas feridas em ódio. É nossa decisão transformar uma ofensa em um amargo rancor. É um fogo destruidor de nossas almas.
Todo cristão, em algum momento de sua vida, tem reações de ira quando é injustiçado, quando é vítima de violência ou qualquer outra manifestação da maldade. Sabemos que o mundo jaz no maligno e não passamos  a vida incólumes  à violência. Como devemos proceder diante de tais circunstâncias?
- Não se defenda! Deixe que nosso árbitro, Jesus, decida sua causa.  Ele é a nossa justiça.
Anistia em grego é amnésia, esquecimento total. Mas como anistiar nosso próximo se ainda as feridas estão abertas?
- Usando nossos recursos de cidadãos dos céus, pedindo a interferência de Jesus.
Pedro, o discípulo mais inquiridor certa vez perguntou a Jesus: Quantas vezes devemos perdoar? Sete vezes? (Mt.18:22)
O mestre lhe respondeu: Não sete, mas setenta vezes sete, por dia, querendo dizer infinitamente. Não importa nossas razões, o que importa é a obediência,  porque perdoar não é  um ato espontâneo, mas  um mandamento.

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