Dentro de meu coração, admito que tenho grande dificuldade de ver na cruz o meu Jesus Crucificado. Diante desta cruz posso ver quão grande amor foi derramado, através do seu sangue vertido em nosso favor; e me pergunto: que fiz para merecer todo seu sacrifício?
A resposta é: Nada.
Mais uma vez estamos atravessando o período da quaresma. Com esta nuvem sombria de estarmos retidos em casa, sem podermos exteriorizar e compartilhar com nossos irmãos nossa caminhada cumprindo, em memória, de todo o processo desde à sua crucificação no Gólgota até a sua ressurreição.
Se o fazemos é minimamente nos fixar no trajeto da via dolorosa.
Parece que isto não é uma escolha randômica, mas proposital, porque o ano passado, às vésperas da Páscoa, tivemos o luckdawn impedindo-nos de adorarmos a Deus no seu santo templo; mas é o intuito de deixarmos de lado todos os preceitos cristãos, nos tornando apáticos e esquecidos do significado da crucificação.
O direito de ficarmos no templo está sendo negado para meditarmos a importância da salvação. De uma forma indigna, querem que esqueçamos de quem nos transportou das trevas para a sua brilhante luz.
Jo.8:12 – “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.’
A reunião dos santos tornou-se uma balela, pois estamos rejeitando, mesmo sem intenção, a aproximação de nossos semelhantes, com esta desculpa ordinária que somos seres contaminados, ou contaminantes, que precisam ser evitados ou execrados completamente do convívio pessoal.
Mesmo assim, convoco a todos para reviverem não só a crucificação, mas cumpram o rito de passagem da “Páscoa”.
O ocaso do Universo, não pode atingir a Estrela do Amanhã, porque os véus do templo já foram rasgados. Enfrentamos tempos difíceis, mas na Esperança de Israel podemos afirmar:
Jesus ressuscitou! Ele vive!
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