quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

DISTINGUINDO O SANTO DO PROFANO


Ez.44:23 “A meu povo ensinarão a distinguir entre o santo e o profano e o farão discernir entre o imundo e o limpo.”
O discernimento é uma qualidade que os filhos de Deus não podem abandonar. É através dele que poderemos evitar misturas que não agradam ao Senhor.
Toda vez que o povo de Deus se misturou com o povo que seguia outros deuses, houve queda e desarmonia, pois não podemos servir a dois senhores!
Mt.6:24 – “Não podeis servir a Deus e a Mamon.”
O relato bíblico que exemplifica tal fato é a história de Balaão:
Balaão, era um profeta muito usado por Deus e por este motivo foi procurado pelo rei dos moabitas, Balaque, que vendo a prosperidade do povo de Deus, temendo que conquistasse suas terras, foi pedir a este profeta que amaldiçoasse este povo.
Nm.22:6 – “Vem, pois, rogo-te, amaldiçoa-me este povo, pois mais numerosos é do que eu; talvez poderei ferir e lançar fora da terra; por que eu sei que, a quem tu abençoares será abençoado, e a quem amaldiçoares, será amaldiçoado.”
O inimigo sempre conhece estratégias para atingir o povo de Deus!
Mas, Balaão, sendo um homem temente a Deus, lhe respondeu que somente com o consentimento do Senhor poderia atendê-lo. A proposta deste rei era muito convidativa, pois envolvia fama e dinheiro.
Nm.22:17 – “Porque grandemente te honrarei e farei tudo o que me disseres; vem pois, rogo-te, amaldiçoa-me este povo .”
Durante a noite o Senhor veio falar com Balaão:
Nm.22:12 – “Não irás com eles, nem amaldiçoarás a este povo, que é bendito.”
Israel foi o povo escolhido por Deus e jamais será por ele abandonado!
Devido a insistência do rei e de sua ganância, Balaão tornou a consultar ao Senhor para que ele o deixasse seguir com os homens de Balaque, ao que Deus lhe respondeu:
Nm.22:20 – “Se aquele homens vierem te chamar, levanta-te e vai com eles, mas farás somente o que eu te disser.”
Deus estava dando uma oportunidade para que Balaão pudesse perceber seu erro, mas pela grande vontade de se promover, não viu que estava sendo testado e nem percebeu quando a jumenta que havia sido preparada para viagem empacou e lhe falou, expondo sua desobediência.
Por conviver no meio de um povo idólatra, este profeta se contaminou e misturou a unção verdadeira com a falsa, pois apesar de nesta ocasião ter acatado a ordem de Deus de não amaldiçoar o povo, procurou encontrar meios de desestruturá-los, o que conhecemos como “doutrina de Balaão.”
II Pe.2:14,15 – “Tendo os olhos cheios de adultério, e não cessando de pecar, engodando almas inconstantes, tendo o coração exercitado na avareza, filhos da maldição; os quais deixando o caminho direito, erraram, seguindo a Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça.”
A forma encontrada por Balaão para derrotar o povo de Israel, foi misturá-lo casando seus jovens com mulheres moabitas e amonitas.
Nee.13:1 – “Naquele dia leu-se no livro de Moisés, aos ouvidos do povo: e achou-se escrito nele que os amonitas e os moabitas não entrassem jamais na congregação de Deus.”
Nm.31:16 – “Foram elas que, por conselho de Balaão se tornaram para Israel a causa da infidelidade contra o Senhor, no caso de Peor, por isso houve aquela praga sobre toda a congregação do Senhor.”
As principais características da doutrina de Balaão são: a idolatria, a ganância, a feitiçaria, a indução à fornicação, confusão espiritual e mistura de unções.
Ef.4:14 – “Levados por todo o vento de doutrina.”
Existem muitos falsos profetas sendo levantados nos dias de hoje, mas se fizermos como o povo de Beréia, conferindo aquilo que lhes era transmitido através da Palavra de Deus, nunca seremos enganados.
At.17:11b “Examinando cada dia nas escrituras se as coisas assim eram.”
Em Judas 11 temos a advertência: se precipitaram no erro de Balaão... Não podemos correr este risco!
Mt.7:15 – Muitos naquele dia hão de dizer: Senhor, Senhor! Porventura não profetizamos no teu nome; e em teu nome expelimos demônios, e em teu nome não fizemos milagres? Então lhes direi explicitamente: Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.”
Que possamos ser conhecidos e reconhecidos por Deus...
O que diferencia o falso do verdadeiro, o que distingue o santo do profano é fazer a vontade do Pai. 




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