[I
Co.13:1,4 a 7 –Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos, e não
tivesse amor, seria como o metal que soa, ou como o sino que retine. O amor é
paciente, é benigno. O amor não inveja, não se vangloria, não se ensoberbece. Não
se porta inconvenientemente, não busca seus próprios interesses, não se irrita,
não suspeita do mal. O amor não se alegra com a injustiça, mas se regozija com
a verdade. O amor nunca falha. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
Paulo,
nesta ode sobre o amor, nos esclarece sobre este dom maior. Esta é uma aula que
não deve ser esquecida!
Temos
que aprender:
A
aceitar as pessoas como elas são, fechando nossos ouvidos para não ouvir
palavras ásperas e nos desgastarmos com suas atitudes impensadas.
Precisamos
aprender ouvi-las quando percebemos suas angústias e tristezas. Entender o que
dizem seus olhos, seus gestos ou suas mãos inquietas.
O
amor tem que nos estimular, aguçar nossa sensibilidade, nossa compaixão, sem
exigir nada em troca.
É
uma tarefa difícil, mas não impossível. À medida que nos dispusermos a
exercitar esta qualidade de amor, estaremos nos identificando com a essência de
nosso criador.
I
Jo.3:16 – E Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para
que todo aquele que crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Esta
qualidade de amor nos é dada por Deus; e, se somos agraciados com este dom,
precisamos espalhar esta semente, reparti-la com nosso próximo.
Quando
indagado por seus discípulos sobre qual seria o mandamento mais importante,
Jesus respondeu:
Mc.12:30,1
– Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo
o teu entendimento e de toda as tuas forças. O segundo é: amarás teu próximo
como a ti mesmo. Não há outros mandamentos maiores que estes.
Estes
mandamentos são o cumprimento de toda a lei, pois quem ama não mata, não rouba,
não adultera, não cobiça...
Fica
então aqui uma pergunta: Você sabe amar?
O
amor de Deus é incondicional, sem barreiras ou preconceitos.]
Na
carta de João, o discípulo que mais entendeu o significado do amor de Deus, no
capítulo 4 (I Jo), destacamos os
seguintes versículos:
I
Jo 4:7 – Amados, amemo-nos uns aos outros, pois o amor é de Deus. Quem ama, é
nascido de Deus e conhece Deus.
I
Jo 4:11 – No amor não há medo. Antes o perfeito amor lança fora o medo, porque
o medo lança tormento. Aquele que teme não é aperfeiçoado no amor.
I
Jo 4:16b – Quem está em amor está em Deus, e Deus nele.
O
amor de Deus é perdoador e gera transformação em nossos corações.
Somente
quando a luz deste amor penetra em nossos corações podemos lançar fora o medo,
a intolerância, nossas ansiedades e nossa indiferença com o próximo.
Jo.16:27
– O mesmo Pai vos ama, visto que me amastes e crestes que vim de Deus.
O
nosso amor por Jesus nos leva ao Pai, que nos ama – amor correspondendo ao
amor. Paulo, em II Co.5:14 nos fala que o amor de Deus nos constrange, isto é,
nos obriga a corresponder com o mesmo amor, porque quando o amor não é
correspondido esfria, tornando-nos indiferentes.
Será
que estamos dispostos a usufruir desta dimensão do amor de Deus?
-
Amor perdoador, amor sem cobranças, eterno, total e divino.
Rom.8:35
– Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, a angústia, a perseguição,
a fome, a nudez, o perigo ou a espada?
Rom.8:38,9
– Pois estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem
principados ou potestades, nem o presente, nem o futuro, nem altura, nem
profundidade, nem alguma coisa ou criatura nos poderá separar do amor de Deus,
que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.
Temos
que buscar nossa identificação de filhos de Deus através do amor, porque Ele é
a essência do amor.
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