segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

OFENSAS

 Pv.18:19 – “O irmão ofendido é  mais difícil de conquistar do que uma cidade forte; e as contendas são como o ferrolho dum palácio.”

Deus não libera o perdão se interiormente você não liberar o pecador. Para romper este laço de ofensa e termos liberdade, precisamos perdoar qualquer tipo de ofensa.

Desde criança começamos desafiar a autoridade dos pais: Se você fizer isto novamente, vai apanhar. Mas a criança, em sua rebelião repete os mesmos erros, vendo que nenhuma atitude dos pais é tomada. Precisamos ensinar as crianças a obedecerem, para que, ao tornarem-se adultas e busque não somente , reconheça aonde erraram, e busque não somente o perdão de Deus, mas também dos homens (neste caso seus pais).

Mc.11:24.26 – “Por isso vos digo que tudo que pedirdes em oração crede que recebestes, e será assim convosco. E quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai, para que também o vosso Pai Celestial vos perdoe as vossas ofensas, mas se não perdoardes, também o vosso Pai Celestial não vos perdoará as vossas ofensas.”

O perdão é uma via de mão dupla, não é um negócio, mas precisamos ser justos e justificados diante de Deus.

Na parábola do servo endividado e com risco de perder todos os seus  bens e a sua família, que se tornariam escravos, clamou ao seu senhor e obteve  graça do perdão; porém ao seu irmão que lhe devia não exerceu o mesmo tipo de perdão. Quando o seu senhor soube deste fato, levou-o para a prisão até pagar sua divida, anulando assim as benesses que havia concedido (Mt.18:24,34).

Mt:18:21 – “Então Pedro, aproximando-se de Jesus disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim e eu o perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo até sete, mas até setenta vezes sete.”

Isto significa que necessitamos perdoar infinitamente, podemos dizer que é um exercício diário, pois tropeçamos diariamente.

Não podemos sequer nos aproximar do trono de Deus enquanto não liberamos o nosso próximo.

Mt.5:23,24 – “”Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar; e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti; deixe ali diante de Deus a tua oferta e reconcilia-te primeiro com teu irmão, e depois venha apresentar a tua oferta.”

A oração doPai Nosso é uma síntese para nosso procedimento como verdadeiros cristãos.

A possibilidade de nos ofender é grande e a maioria das vezes, um julgamento precipitado nos leva  sentir que estamos sendo oprimidos, c riticados, ingratos e desprezados. Mas não é bem assim. A interpretação errada nos leva a crer que a intenção é de ofensa.

Seguir a paz com todos tem que ser nosso objetivo primordial (Rom.14:19).

Jesus na cruz do calvário bradou: Pai, perdoai, eles não sabem o que fazem (Lc.23,24). Esta foi mais uma prova de seu grande amor.

Rom.5:8 – “Mas Deus prova seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.”

Precisamos da sabedoria e do amor de Deus para nos preparar para a reconciliação.

Tg.3:17 – ‘”A sabedoria, porém, lá do alto é primeiramente, pura, depois pacífica e indulgente.”

 

 

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