Muitos associam essa passagem à pedra fundamental ou à iniciação da igreja primitiva; outros, a Pedro como fundador da nova assembléia, como sendo o primeiro papa. Mas a realidade é que as chaves do reino dos céus representam a autoridade que nos foi dada, não somente a Pedro, mas a todos nós.
Muitas vezes agimos ou falamos premidos por uma força maior, e esta força é despertada espontaneamente; é a ação do Espírito Santo movendo-se, trazendo revelações vindas diretamente do coração de Deus. Foi assim que Pedro recebeu a grande revelação de que Jesus era o Filho de Deus: é sob a égide de Jesus que está fundamentada a igreja.
Também existem pessoas que são chaves em nossas vidas: são pessoas que carregam bênçãos para serem distribuídas.
Hb.13:1,2 – “Permaneça a caridade fraternal, não esqueçam da hospitalidade, porque por ela, alguns, não o sabendo, hospedaram anjos.”
Em algum momento, poderemos deparar com estes enviados em nosso cotidiano, como anjos disfarçados, e o conselho é que possamos sempre ser amorosos e hospitaleiros no seu trato.
Algumas chaves nos são transferidas para executarmos os planos de Deus, para abrirmos portas que estão fechadas e que, de alguma forma, dependem de nosso comprometimento para com nossos irmãos para salvação, cura, ou até prosperidade.
A chave da prosperidade da família de Jacó estava nas mãos de seu filho José, pois através dele sua família foi abençoada e pôde escapar da fome (Gn.37).
A chave da cura de Naamã, estava nas mãos da menina judia que era serva de sua mulher e lhe apontou o profeta que o livrou da lepra (II Re.5:1,27).
Os caminhos e os pensamentos de Deus são insondáveis e mais elevados que os nossos, portanto, não se ache melhor, porque poderá estar perdendo bênçãos trazidas por seus mensageiros.
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